O papel do síndico pode ser considerado um dos mais importantes para a valorização de um imóvel. Afinal, ele será o responsável por gerir todos os recursos, implantar novas ideias e solucionar problemas que podem afetar o empreendimento residencial.
Mas tudo isso não são tarefas fáceis e precisam de atenção redobrada, principalmente quando falamos das finanças! Dinheiro não é tudo, mas é importante para que a sua gestão possa solucionar questões e colocar as ideias inovadoras em jogo!
Porém, se a Zangari fizesse um Top 5 dos principais problemas que um síndico enfrenta e que encontramos no dia a dia, poderíamos colocar a gestão financeira no 1º lugar.
Pois é, a gestão financeira para condomínios exige um cuidado e tanto, pois impacta nos funcionários, moradores e principalmente na reputação de um síndico. Afinal, se o caixa está no vermelho, as questões serão direcionadas primeiramente a eles, os responsáveis pela gestão do condomínio.
Se identificou com esse contexto?
Calma!
Para te ajudar, a Zangari separou as 7 melhores práticas que você deve adotar em gestão financeira para condomínios que tornarão suas tarefas muito mais eficientes e transparentes!
Mas antes, vamos entender melhor quais são as obrigações legais do síndico sobre as finanças de um condomínio.
As obrigações de um síndico em relação às finanças
Entre as obrigações de um síndico, previstas no art. 1348 do Código Civil, encontramos:
VI – elaborar o orçamento da receita e da despesa relativa a cada ano;
VII – cobrar dos condôminos as suas contribuições, bem como impor e cobrar as multas devidas;
VIII – prestar contas à assembleia, anualmente e quando exigidas.
Quem vê de fora pode achar que isso é pouca coisa, mas para quem têm obrigações com a lei e com os condôminos, a gestão financeira para condomínios exige um pouco mais de cautela.
Você se sente perdido e não sabe por onde começar? Continue a leitura que nós te daremos as principais orientações e dicas sobre a gestão de finanças para o condomínio.
As melhores práticas de gestão financeira para condomínios
1. Planejamento
Tudo começa por um bom planejamento. A gestão de finanças precisa ser planejada previamente, pois mexe com algo fundamental para a valorização do condomínio: as finanças.
Nesse planejamento, você deve considerar as despesas ordinárias (que ocorrem todos os meses) e as extraordinárias (esporadicamente, como reformas e manutenções).
Crie um planejamento financeiro que te dará um panorama sobre: as contas do seu condomínio, taxa de inadimplência, gastos, lucros e tudo mais. Com esses dados em mãos, será possível traçar metas para os 12 meses do ano e acompanhá-las.
2. Listar prioridades de melhorias
Com as tendências inovadoras por aí, todos ficam tentados a aplicá-las no condomínio, não é mesmo? Mas será que o seu condomínio precisa delas com urgência, acima de outras mais importantes?
Pense nas principais reclamações dos seus condôminos, nos problemas que mais surgem e veja qual está sendo a prioridade no prédio no momento.
3. Controlar gastos e rever contratos
A rotina de um condomínio exige a contratação de diversos serviços, seja de limpeza, segurança ou qualquer outra área. Mas, para te ajudar a controlar os gastos, você precisa ponderar os valores dos contratos e trocar de fornecedor, se necessário. Essa é principal dica, mas existem outras, como:
Controlar gastos do condomínio não significa deixar de investir em melhorias, mas sim aplicar o dinheiro naquilo que realmente vale a pena, optando por soluções que prezam pelo custo-benefício.
4. Criar um Fundo de Reserva
Se o seu condomínio ainda não tem um fundo de reserva, está mais do que na hora de começar. Afinal, o método funciona com uma poupança do condomínio que pode ser utilizada em situações extraordinárias e de emergência.
O valor arrecadado do Fundo de Reserva vem do pagamento mensal da taxa condominial pelo condômino, claro, previamente acordado em convenção condominial.
Geralmente, o valor cobrado tem como base a porcentagem do valor da taxa condominial, que gira em torno de 5% a 10%.
Quer saber mais sobre o assunto?
LEIA TAMBÉM → Saiba como funciona o Fundo de Reserva do Condomínio
5. Reduzir a inadimplência
O maior vilão de uma boa gestão financeira para condomínio pode ser considerado a inadimplência. Os moradores que deixam de pagar o valor da taxa condominial prejudicam no pagamento das contas ordinárias, na implantação de novos projetos e impactam no aumento do valor da cota condominial para os outros condôminos.
Ou seja, acaba virando uma bola de neve que, por muitas vezes, só se resolve após muito desgaste, com ações na justiça. Reduzir a inadimplência com políticas claras de cobrança deve ser o principal foco do síndico que deseja afastar esse mal do condomínio.
Algumas dicas são:
- Prevenir;
- Ser incisivo nas cobranças;
- Relembrar as obrigações e multas contratuais;
- Notificar;
- Negociar.
Para detalhes de cada um desses tópicos, confira nosso blog sobre inadimplência.
6. Acompanhar fluxo de caixa
O fluxo de caixa serve para registrar as movimentações financeiras de entrada e saída do condomínio. Com ele é possível acompanhar as contas de perto e ver se há algo de errado como, duplicidade, valores a mais, contas vencidas, etc.
Com o acompanhamento fica mais fácil e rápido identificar situações que possam sair do controle.
7. Processo de cobrança claros e firmes
Como vai o seu processo de cobrança? Esse tópico pode estar diretamente ligado à inadimplência e precisa de um olhar mais técnico em cima dele.
Antes que o condômino se torne inadimplente, o processo de cobrança precisa ser firme, com a régua de cobrança estabelecendo comunicações, valores e prazos bem definidos.
Bom, agora que você conhece as 7 melhores práticas para a gestão financeira para condomínio, você pode contar com uma administradora que saiba agir exatamente em todos esses pontos, a Zangari!
Temos expertise para atuar na gestão de finanças de condomínio, aplicando ferramentas e conhecimentos que forneçam a transparência e clareza que você precisa!
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