Acessibilidade em condomínios é um tópico bem recorrente e, infelizmente, ainda necessita ser mais discutido e cobrado.
Desde que a Lei da Acessibilidade foi instaurada em 2018, os condomínios têm o dever de promover um ambiente transitável e de fácil acesso a pessoas portadoras de deficiência.
Deste modo, pela regra ficou instituído que:
- Os condomínios devem garantir acessibilidade aos moradores nas áreas comuns.
- Construtoras devem adaptar as novas construções aos moradores que necessitam.
Porém, mesmo assim, em 2019, um condomínio foi condenado pela falta de acessibilidade no prédio e tendo que indenizar a moradora portadora de deficiência no valor de R$10 mil reais.
A decisão entendeu que o condomínio teve o tempo e recursos suficientes para realizar tais reformas.
A importância da acessibilidade em condomínios
Com isso, é importante reforçar que os cuidados vão além do cumprimento da lei, mas também de proporcionar a esses moradores a inclusão.
Portanto, quando falamos de acessibilidade, abordamos não apenas pessoas com deficiência, mas também idosos e grávidas, por exemplo. Todas essas pessoas precisam de uma estrutura que seja segura para a convivência.
Afinal, elas estão em seu próprio lar, certo?
Um condomínio acessível é capaz de:
☑ Tornar mais inclusivo e seguro as áreas comuns do prédio.
☑ Diminuir o número de acidentes nas dependências do prédio.
☑ Não causar constrangimento em pessoas com deficiência.
☑ É benéfico para todos, inclusive visitantes.
Por isso, a pergunta que você, síndico ou morador, deve sempre fazer é:
“Meu condomínio é acessível para todos?”
Caso a resposta seja “não”, é hora de se adequar a isso.
Vamos começar com algumas etapas que a acessibilidade em condomínios deve garantir.
5 práticas que torna um condomínio acessível
1 – Elevadores adaptados
Garantir que os elevadores estejam sempre em ótimo funcionamento para que cadeirantes possam utilizá-lo, é o principal ponto que um condomínio deve garantir.
Portanto, lembre-se de realizar a manutenção preventiva desses equipamentos. Sendo assim, não haverá problema de algum morador ou visitante não poder utilizá-lo.
2 – Banheiros adaptados
Cadeirantes, pessoas com mobilidade reduzida, deficiente visuais, grávidas, idoso, são algumas das pessoas que podem precisar usar o banheiro em área comum .
Seu condomínio está preparado?
Desse modo, todos os banheiros localizados nas áreas comuns devem ser pensados para comportar todas as pessoas, sem causar menor constrangimento.
- Espaço amplo;
- Barras de suporte;
- Piso antiderrapante;
- Objetos ao alcance;
- Interruptor ao alcance;
- Pia e privadas adaptadas.
Todas essas são medidas que facilitam a utilização por todos.
3 – Adequação dos pisos
Você deve saber que pisos regulares e antiderrapantes garantem maior segurança para quem for caminhar. Além de pessoas com deficiência, grávidas e idosos também precisam se sentir tranquilos e seguros ao transitar nas áreas comuns.
4 – Sinalização tátil e visual
Em todas as áreas comuns é importante que haja sinalização em braille, corrimãos, botões, placas e demais. Assim como também um piso tátil que ajuda deficientes visuais a se locomoverem.
Se para os deficientes visuais o tato é de extrema importância, para os deficientes auditivos o visual é fundamental.
Sinalizar cria um direcionamento das ações, deveres e direções para o morador ou visitante.
5 – Vaga de veículo
A legislação garante que sejam destinadas vagas de veículos para idosos e para pessoas com deficiência física.
Os condomínios que possuem vaga para veículo, devem seguir o mesmo padrão.
Desse modo, esses são os principais pontos que você deve se atentar para garantir que a acessibilidade no seu condomínio esteja de acordo com o que a lei pede.
E aí, seu condomínio se encaixa nesses quesitos?
Confira nosso site para mais informações sobre a vida condominial.
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