Redação: 10 de janeiro de 2019 | Atualização: 02 de janeiro de 2023
Hoje em dia, todos estão mais sensíveis em relação aos conflitos, principalmente quando se trata da moradia. Nesse sentido, um barulho comum do dia a dia pode se tornar o estopim para uma grande confusão. De acordo com a Tribuna Online, até barulho de liquidificador causa conflito entre os vizinhos.
Dessa forma, quando é necessário que haja uma mudança maior, o síndico precisa saber negociar para que tudo não vire uma grande confusão.
Você já se viu nessa situação? Nós te ajudaremos com alguns passos que vão ajudar na convivência em condomínio e alavancar os seus projetos.
Vamos lá?
6 passos para negociar melhor com os moradores do condomínio
Negociamos o tempo todo. Seja para aprovar um novo projeto no trabalho, escolher com os filhos a programação do final de semana ou para o síndico resolver problemas do condomínio, não há como deixar de negociar diariamente.
Ainda que algumas pessoas tenham um talento natural para negociações, o fato é que todo mundo pode se tornar um melhor negociador. Tudo isso aplicando algumas técnicas básicas que compartilhamos neste blog com você.
1. Tenha em mente um objetivo bem definido
É importante ter um objetivo definido na sua cabeça antes de se comunicar com a outra parte. Quer reduzir o valor da proposta de pintura da fachada em 15%? Precisa que o reparo da piscina esteja pronto até o final de semana? Sem um objetivo claro, a negociação pode se arrastar ou mesmo chegar a um mau acordo.
Portanto, se preciso, enfatize o quanto essas mudanças serão significativas para a convivência em condomínio.
2. Aprenda a ouvir primeiro
À primeira vista, todos achamos que prestamos atenção no que outra pessoa nos fala. Contudo, será que isto é verdade mesmo? Quantas vezes no final de uma conversa você não conseguia lembrar do que lhe disseram?
Pois é, uma das primeiras qualidades de um bom negociador, que ajuda na convivência no condomínio, é ser um bom ouvinte.
Desse modo, escutar com atenção o que é dito, entender o cenário geral e reter os detalhes mais importantes. E no caso de ter que intermediar desentendimentos de condôminos, o ideal é ouvir um de cada vez primeiro, para só então sentar-se com todos os envolvidos.
3. Saiba diferenciar o “eu preciso” do “eu quero”
É importante você saber aquilo que não pode ficar sem – o “eu preciso”, daquilo que você poderia abrir mão se obtiver algo interessante em troca – do “eu quero”.
Sendo assim, o segredo é ser firme com o “eu preciso” e ser mais maleável com o “eu quero”.
4. Tenha em mente o que pode abrir mão
Tente identificar antecipadamente o que cada parte poderia abrir mão. Por exemplo, se o filho de um condômino toca bateria e a filha de outro se incomoda com o barulho porque precisa estudar, você poderia prever que uma troca de horário na prática do instrumento poderia resolver a questão para todos.
5. Procure soluções ganha x ganha
Evite chegar a um acordo que só é bom para uma das partes, pois a outra acabará se sentindo lesada e poderá não querer negociar novamente no futuro.
Um bom acordo é aquele em que todos saem ganhando.
6. Documente o acordado
Nos casos em que a negociação envolve a entrega de serviços e pagamentos de valores, é fundamental deixar documentado o serviço a ser executado (detalhando ao máximo seu escopo e quando deve ser terminado).
Portanto, os valores envolvidos e quando estes serão pagos. Também é importante deixar claro as punições caso uma parte não cumpra com o que prometeu.
LEIA TAMBÉM →Cotação para condomínios: 4 dicas fundamentais para aplicar no seu
Ter tudo isso documentado é essencial para mostrar aos moradores o comprometimento com os planos estabelecidos. E, em casos de contestação, você apresentará todos eles como “prova”.
Concluindo, seguindo esses seis passos simples, temos certeza que você conseguirá negociar bem melhor com vizinhos, condôminos e, até mesmo, fornecedores.
Essas negociações são importantes para manter a harmonia e boa convivência em condomínios, que exigem uma rotina mais dinâmica e paciente.
E você, tem alguma dica para nos dar a este respeito? Algo que já tenha tentado e funcionou? Compartilhe nos comentários.
Ah, e para mais conteúdos que vão te ajudar na gestão condominial, acesse todos os blogs que fizemos para você!
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